terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Inconformidade...

Tempo de cura.
 Tempo de virar a ultima pagina.
 Encerrar o livro.
 Ler a palavra fim.
Li, relutante, a palavra fim. Fechei a contra capa e fiquei assim de olhar perdido no nada, a acariciar a textura dura e aveludada do livro.
Uma tristeza morna instalou se na minha pele, como espectadora crítica do review. Beijos e abraços, risos e lagrimas, medos e esperanças, desfilaram em descontrolo na linha descontínua da memória rápida e sôfrega do primeiro resumo. Fora o final previsível mas não o desejado. A boca entreabre se, a caricia no veludo cessa, a tristeza aconchega. A esperança romântica do final feliz, adentra intrusa mas paginas memorizadas e quer forçar o desfecho.
 E desfia o rosário de “ses”.