quarta-feira, 6 de julho de 2016

A VIDA EM SEPIA


Gostaria tanto de ser feliz. E tu fazes me feliz. Mas então porque não sou feliz? A felicidade é espontânea ou fruto do comando da razão? Meu amor, é expressão que deveria trazer borboletas no estomago e não trazer amargas lembranças de um amor que acabou. Onde encontro um manual que me faça distinguir um amor do outro. Sim. Um amor que acabou mas que foi um dia, meu amor, my love, my angel, together for ever. E agora surge em meus ouvidos, ouvidos ainda com o eco de promessas de final feliz, uma melodia doce que me cativa no seu relato de novas alvoradas orvalhas e verdes. Em que curso intensivo me inscrevo onde aprenda a reescrever a minha esperança? Que work shop online me revela o segredo do ressurgir? Não o ressurgir fashion, onde se aprende a caminhar colocando capas de grife do ultimo grito da revista de auto ajuda instantânea. Capas em godé pink para o orgulho quebrado. Encharpes em estampado floral, para enrolar o abandono. E sim, sempre o vestido preto justo que revele as curvas mas nunca a humilhação.

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